Ao longo da semana da leitura, subordinada ao tema
“Naturalmente ler”, alguns espaços da escola foram decorados pelo Curso Técnico
Profissional de Turismo (2.º TAT). No átrio da biblioteca, decorado com folhas
e textos poéticos diversos, esteve patente uma exposição onde predominavam os
elementos Terra e Mar. Foram também distribuídos marcadores de livros com
imagens e textos selecionados pelos alunos da referida turma.
No interior da biblioteca, podia-se folhear livros em
diferentes registos linguísticos, incluindo o código de braille. Também esteve
patente uma miniexposição de livros que deram origem a obras cinematográficas, de
livros de banda desenhada e ainda vários exemplares do Jornal de Letras.
No dia 5 de março, às 14h:20, num auditório repleto, o Rosto da Escrita convidado foi Francisco
Moita Flores que revelou que o seu gosto pelo crime e pela leitura surgiu desde
“puto”. Salientou que não existe um bom escritor sem se ser um bom leitor e
mostrou com variadíssimos exemplos e muito humor que ler torna-nos melhores
seres humanos. A sessão revelou-se muito importante na motivação que foi
transmitida sobre a importância da leitura para o conhecimento e para a
formação do indivíduo nas várias vertentes.
No dia 6 de março, às 10h:20, o Rosto da Escrita foi Richard Zimler que começou por contar a sua
história pessoal e sintetizou muito brevemente o enredo de cada um dos seus
romances. De seguida, numa conversa muito participada, respondeu a diversificadíssimas
questões colocadas pela plateia. Esta foi a primeira vez que a escola recebeu
um escritor estrangeiro que tanto se tem batido pela defesa das minorias e por
temas históricos não oficiais.
No dia 7 de março, às 10h:20, teve lugar a atividade
“leituras improváveis” na BE/CRE, tendo por público-alvo o 11.º LH2. Os
diferentes oradores pertencentes à comunidade escolar apresentaram várias propostas de leituras,
incluindo filmes que permitiram viajar pelos cinco continentes. Esta partilha
pretendia incutir nos mais jovens o gosto pela leitura e a importância da mesma
na formação do ser humano. A ideia era surpreender os alunos com propostas
emanadas de pessoas da escola que habitualmente não associamos à leitura.
Numa atmosfera algo intimista ocorreu o diálogo
multicultural, no dia 8, às 9h:15, em que quatro alunos da escola oriundos de
países díspares, Brasil, Venezuela, Suíça e França apresentaram o seu país de
origem, focando algumas tradições, gastronomia, hábitos e outros aspetos
culturais, estabelecendo um diálogo interessante com o público, o 10.º CT2.
Pelas 14h:20, no auditório, realizou-se a “Hora do conto:
Naturalmente Contar” que consistiu numa leitura dramatizada da história da
Lagarta Marta por alguns alunos do 2.º TAT para uma turma da pré-primária
da Escola do Alemão. O momento teve um caráter ludíco-pedagógico bastante
salutar.
Por fim, no último dia, teve lugar a atividade “Parque do
Baluarte: Leituras várias”, que, devido às condições meteorológicas adversas
teve lugar na BE/CRE. Esta consistiu na leitura expressiva de textos poéticos
da literatura nacional e internacional subordinados ao tema da Semana da leitura por parte dos alunos
do 10.º CT1 e 10.º CT2. Estas leituras foram intercaladas com textos de cariz
científico sobre a especificidade de determinadas espécies existentes no
parque.
A par destas atividades ocorreram outras ao longo da semana,
como foi o caso da leitura do texto ”Lágrima de preta”, de António Gedeão,
acompanhada por música, na aula de Biologia e Geologia da turma 10.º CT2.
A equipa da BE/CRE agradece a colaboração de todos os que
participaram na Semana da Leitura, em especial a turma 2.º TAT, pela decoração
e dramatização, o 2.º TM, por algumas reportagens fotográficas, a ECO-Escolas e a EpS. A todos bem hajam e
parabéns pelas iniciativas!
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