“No final da década de 50, a revolução parecia-nos um mito amável, uma irrealidade demente, acentuada pelo silêncio compulsivo ou deliberadamente procurado pelos nossos melhores homens”.
É desta forma que se inicia a apresentação, da autoria de Baptista-Bastos, de Seara de Vento, “o livro de um homem que se recusava a ser espetador dos acontecimentos”
Manuel Lopes da Fonseca colaborou em vários jornais e revistas, publicou no Novo Cancioneiro, marco na afirmação da estética poética neorrealista, publicou poesia, ficção (romance, contos, novelas) e crónicas.
Rosa dos Ventos, Poemas Dispersos, Aldeia Nova, Cerromaior, O Fogo e as Cinzas, Seara de Vento são alguns dos títulos do autor, nascido a 15 de Outubro de 1911, em Santiago do Cacém.
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