Mestre
de Avis ao paço corre,
Pelos
seus homens escoltado.
Pungem
Conde Andeiro, que morre,
Valido
da rainha ordenado.
O golpe do palácio ameaça
Tornar-se
numa insurreição geral,
Já que
uma notícia esvoaça
Para
além do paço real.
A população foi alertada,
Para a Avis
dar cobertura,
Que é o conde
quem segura a espada
Por
mensageiros em loucura,
Pelas
ruas, a cavalo, correndo,
Enquanto,
a pulmões gritavam:
«Matam
o Mestre!» e precavendo:
«Acudam
o mestre, que o matam!».
Uma
imensa multidão, armada e raivosa,
Ameaça
ao paço deitar fogo.
Cada
vez mais agitada e ansiosa
Para
ao príncipe ir em socorro.
Sabe-se
a verdade, agora:
Ninguém
quer matar o Mestre.
Alteia
o rumor cá fora
E torna-se o clima agreste.
Ordenou
à gente que se aquietasse,
Quando
ocorreu à janela D. João,
Que a casa
regressasse,
Mas o povo
não obedece
Começou
uma revolução!
O efémero

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