Livre ao vento
O pássaro,
outrora livre, voa
Na sua
gaiola de linho e galho.
Ao vento, o
seu canto já não soa,
Pois é a
música do velho soalho.
Observa os
ramos mas são sempre mudos.
Ouve o
chilrear mas não vê quem pia.
Está preso
nesta triste permuta
Entre a
realidade e o sonho onde ia.
Sonha com o
campo, com arvoredos,
Com o vento
que lhe passa na asa.
Sonha ser
livre sem tantos enredos.
Como pode
ele ser livre e estar preso?
Não procura
ser livre como o vento
Mas sim no
pensamento seu aceso.
Sem comentários:
Enviar um comentário