
Este livro, de Jorge Amado, conta a história de um grupo de meninos abandonados que viviam nas ruas de Salvador (Brasil) nos anos 30, desde a infância até à adolescência.
Para mim, a parte mais interessante da obra foi a entrada da primeira “capitã da areia”. A menina é descrita com muito carinho por ser como um irmã ou como uma mãe para aqueles rapazes, como mostra a frase: “ Passava como a mão de uma mãe que remendava as camisas a um filho.” Cuidava dos mais novos, dizia palavras carinhosas e brincava inocentemente com os mais velhos.
O momento da obra mais violento e com descrições mais comoventes foi quando a personagem principal foi levada para um Reformatório. Todas as crianças que estavam naquele local tão inóspito, viviam sem água e sem comida, no fundo uma tortura atroz para jovens de tenra idade. Algumas frases demonstram o sofrimento vivido por aqueles meninos: “Quantas horas? Quantos dias? A escuridão é sempre a mesma, a sede é sempre igual. (…) Agora está muito mais fraco, um desânimo no corpo todo. (…) As pernas não o ajudam. O que o mantém em pé é o ódio que enche seu coração.”
Na minha opinião Jorge Amado usa uma linguagem acessível e conta histórias fantásticas acerca da vida na rua, além de referir vários problemas que afectam o mundo actual.
Em resumo, trata-se de uma viagem ao mundo da infância e da adolescência.
Por todos estes motivos, aconselho a leitura desta obra de referência.
Geisa Silva Félix ,nº11, 10º CT4
Para mim, a parte mais interessante da obra foi a entrada da primeira “capitã da areia”. A menina é descrita com muito carinho por ser como um irmã ou como uma mãe para aqueles rapazes, como mostra a frase: “ Passava como a mão de uma mãe que remendava as camisas a um filho.” Cuidava dos mais novos, dizia palavras carinhosas e brincava inocentemente com os mais velhos.
O momento da obra mais violento e com descrições mais comoventes foi quando a personagem principal foi levada para um Reformatório. Todas as crianças que estavam naquele local tão inóspito, viviam sem água e sem comida, no fundo uma tortura atroz para jovens de tenra idade. Algumas frases demonstram o sofrimento vivido por aqueles meninos: “Quantas horas? Quantos dias? A escuridão é sempre a mesma, a sede é sempre igual. (…) Agora está muito mais fraco, um desânimo no corpo todo. (…) As pernas não o ajudam. O que o mantém em pé é o ódio que enche seu coração.”
Na minha opinião Jorge Amado usa uma linguagem acessível e conta histórias fantásticas acerca da vida na rua, além de referir vários problemas que afectam o mundo actual.
Em resumo, trata-se de uma viagem ao mundo da infância e da adolescência.
Por todos estes motivos, aconselho a leitura desta obra de referência.
Geisa Silva Félix ,nº11, 10º CT4
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